segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CASO DAS MENINAS LOBO


Amala e Kamala , também conhecidas como as meninas lobo, foram duas crianças selvagens encontradas na Índia no ano de 1920. A primeira delas tinha um ano e meio e faleceu um ano mais tarde. Kamala, no entanto, já tinha oito anos de idade, e viveu até 1929. Elas eram como lobos crianças,muito estranhas mas com uma história interresantissima Suas idades presumíveis eram de 2 e 8 anos. Deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente. Após encontrá-las, o Reverendo Singh levou-as para o orfanato que mantinha na cidade de Midnapore. Foi lá que ele iniciou o penoso processo de socialização das duas meninas-lobo. Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que de dia. Amala, a mais jovem, morreu com um ano e meio de idade devida a adaptação dolorosa do abrigo (como ela não tinha a alimentação que ela estava acostumada de carne crua e podre) Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos.
Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais viveu.


ESTUDO DE CASO 1
De acordo com debate em grupo chegamos a conclusão que as meninas não foram deixadas ao mesmo tempo. Kamala (a mais velha) chegou primeiro, quando ainda era pequena, e Amala chegou depois. Concluimos que a Kamala, apesar das dificuldades, não desaprenderia a falar e nem desaprenderia a andar, tomaria para si hábitos     que aprendera com os lobos mas não deixaria de lado o conhecimento já adiquirido. Por esse motivo acreditamos que as duas foram deixadas ainda pequenas.
Segundo pesquisa realizada sobre Vygotsky, o mesmo afirma que a criança é influenciada pelo meio, assim como as crianças selvagens foram inseridas em um meio onde precisaram se adaptar bruscamente para a própria sobrevivência. Não conseguiram de modo fácil e natural absorver e associar o que era lhe passado como para as outras crianças da mesma idade, pois o fato de ter vivido nesse ambiente quando pequenas afetou o modo de pensar e agir.

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